Blog – Cerveja de Panela em Casa

A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano. Atualmente, é a terceira bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do café. É a bebida alcoólica mais consumida no mundo atualmente.

Historicamente, a cerveja já era conhecida pelos antigos sumérios, egípcios, mesopotâmios e íberos, remontando pelo menos, a 6 000 a.C.

História da Cerveja

A primeira cerveja produzida foi, provavelmente, um acidente. Documentos históricos mostram que em 2100 a.C. os sumérios alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de cereais.

A maior parte das cervejas, até tempos relativamente recentes, eram do tipo que agora chamamos de ALES. As LAGERS foram descobertas por acidente no século XVI, quando a cerveja era estocada em frias cavernas por longos períodos; desde então, elas ultrapassaram largamente as cervejas tipo ALE em volume.

Fonte: Wikipédia

O vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo (“E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha.” Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Hititas, babilônicas, sumérias, as histórias foram adaptadas de acordo com a tradição e crença do povo sob perspectiva.

Vinhas na região do Minho - Portugal

Do ponto de vista histórico, sua origem precisa é impossível, pois o vinho nasceu antes da escrita. Os enólogos dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Mas o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. Existem referências que indicam a Geórgia como o local onde provavelmente se produziu vinho pela primeira vez, sendo que foram encontradas neste local graínhas datadas entre 8000 a.c. e 5000 a.c.

Fonte: Wikipédia

Há evidências de produção de destilados de cana-de-açúcar que remetem a 500 a.C. em Taxila, um sítio arqueológico no Paquistão. Por tanto, podemos dizer que um dos primeiros destilados produzidos foi uma forma rudimentar de cachaça. No entanto, mais importante do que apontar a origem precisa da cachaça, está em explicar quais foram os fatores que levaram ao aumento de sua produção e ao ganho de expressão econômica e cultural.

Cana de Açucar

Apesar dos indícios de produção de aguardente de cana no século XVI, o primeiro documento que oferece mais informações sobre as origens do destilado nacional é do início do século XVII, na Bahia. Mário Souto Maior registra que no livro de contas do Engenho de Nossa Senhora da Purificação de Sergipe do Conde, entre os dias 21 de junho de 1622 e 21 de maio de 1623, foi relatada no cálculo de despesas “Hua *canada de augoa ardente para os negros da levada por v 480”. A aguardente, um sinônimo de destilado, era fabricada no engenho baiano para o consumo dos escravos africanos.

Fonte: mapadacachaca.com.br

Já aconteceu de durante a fermentação você não perceber o air-lock borbulhar? Isso pode ser sinal de que a fermentação não ocorreu. Mas também pode ser que o seu balde de fermentação esteja com alguma fuga de gás carbônico e por este motivo não houve atividade no air-lock. Uma forma de saber se a fermentação não ocorreu é provando o mosto. Se isso ocorreu o mesmo estará adocicado. Na fermentação é justamente que ocorre a transformação do açúcar do malte em álcool e gás carbônico (que é liberado através do air-lock) Se isto ocorreu, pode-se adicionar levedura e fermentar novamente. Mas se o mosto não está doce, e sim já tem o amargor da cerveja, é porque a fermentação ocorreu e houve fuga do gás carbônico por algum outro ponto. Neste caso, siga em frente!

Para quem não sabe, IBU é uma sigla em inglês, ” International Biterness Unit”, que representa o índice de amargor da cerveja. Quanto mais alto o IBU, mais amarga, ou “mais lupulada” é a cerveja. A cerveja é composta por água, malte de cereais (principalmente a cevada), lúpulo (responsável pelo amargor e aroma) e levedura que é uma espécie de fermento, que transforma o doce do malte em álcool e gás carbônico.

Lúpulo

Você pode verificar o índice de amargor da sua cerveja procurando esta informação no rótulo. As cervejas comuns que encontramos nos mercados, normalmente do tipo Lager, tem IBU em torno de 10. Porém existem cervejas com IBU próximo a 50, ou até mesmo em torno de 100. Na sua próxima breja, confira quantos IBU’s você está bebendo!
Lúpulo

 
 

Existem pessoas que pedem o chope sem colarinho (sem espuma). A espuma é formada pelo gás carbônico e pelas proteínas contidas na cerveja, e é muito importante para a degustação da bebida. Existem estilos de cerveja que formam pouca espuma e outros que formam mais espuma. Mas a espuma ajuda a manter o sabor e amargor da sua breja.

Após o período de fermentação (no caso de cervejas artesanais caseiras, cerca de 7 dias), podemos engarrafar diretamente a cerveja, ou passar por um período de clarificação. Para clarificar, deve-se passar a cerveja do balde de fermentação para outro recipiente, que possa ser fechado, e deixar na geladeira pelo período de 7 a 15 dias. Após esse período, efetuar o transvase para outro recipiente (de onde será efetuado o envase), tendo o cuidado de descartar o resíduo que fica no fundo. Ao ter esse cuidado, sua cerveja ficará com aspecto límpido e transparente. Mas tem quem prefira pular essa etapa e engarrafar logo após a fermentação. Neste caso a cerveja fica com aspecto menos transparente, mas o paladar não tem diferença significativa. Eu normalmente faço o processo de clarificação. Mas é somente uma questão de preferência.